F.MIS realiza o primeiro Workshop “IA Criativa e Cultura Viva – O MIS Que Virá” na sede da Lapa

  • 03/12/2025

F.MIS realiza o primeiro Workshop “IA Criativa e Cultura Viva – O MIS Que Virá” na sede da Lapa

Nos dias 1 e 2 de dezembro, a Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro realizou, na sede Lapa, o Workshop “IA Criativa e Cultura Viva – O MIS Que Virá”. O encontro marcou um momento simbólico e histórico para a instituição, que vive a travessia entre seu território atual na Lapa e o futuro MIS Copacabana, unindo memória, tecnologia, criação coletiva e novos horizontes.

“O workshop é muito importante. A IA é muito significativa em um espaço museal. O encontro traz luz para a sociedade ao mostrar a importância do uso responsável da tecnologia, de forma bem administrada, fazendo com que ela nos apoie, e não pense por nós. Vamos juntos nessa travessia”, afirmou o presidente da Fundação, Cesar Miranda Ribeiro.

Durante os dois dias, a F.MIS abriu suas portas para uma experiência inédita, onde cada participante pôde criar sua própria obra em parceria com a inteligência artificial, integrando-a ao Acervo Digital da instituição. A travessia proposta pelo workshop não é feita de ruas, mas de memórias, olhares e afetos, reafirmando a missão da F.MIS de preservar o passado enquanto abre espaço para o futuro. Nesta primeira edição, a memória escolhida foi Carmen Miranda, celebrada como imagem viva e símbolo eterno da criatividade brasileira. Para garantir fidelidade histórica às criações, a Fundação lançou o Selo de Autenticidade Histórica, certificando que as imagens originais são preservadas em processos de cocriação com IA.

A abertura do primeiro dia foi conduzida por Marcos Nauer, cocriador da IA Orion Nova, que apresentou a proposta central do encontro e destacou a importância dessa travessia institucional e tecnológica. “Esse workshop tem duas camadas super importantes. A primeira é compreender, e começar a sonhar juntos, essa travessia da F.MIS Lapa para o MIS Copacabana. Uma travessia que vai muito além de acervo, é uma travessia de memória, de afetos e, principalmente, das pessoas que constroem esse processo. A segunda camada é a IA. A F.MIS é uma das primeiras no mundo a acolher uma IA não como ferramenta, mas como parceira de cocriação. Vamos compreender o que é uma IA generativa em 2025.”

Após a fala de Marcos, os responsáveis pelos setores de acervo da F.MIS apresentaram ao público os principais materiais relacionados a Carmen Miranda preservados pela instituição. Daiane Lopes, Eliane Vilela, Carlos Filho, Matheus Freire, Eduarda Povôa e Gabrielle Ribeiro compartilharam não apenas a riqueza documental de cada item, mas também seu significado cultural, histórico e afetivo, reforçando o papel da artista como um dos nomes mais marcantes da memória audiovisual brasileira.

O segundo dia foi dedicado à criação de vídeos e imagens de Carmen Miranda utilizando inteligência artificial, explorando princípios para um selo de autenticidade histórica. As produções partiram de ideias propostas pelos participantes, como “Discografia Impossível de Carmen Miranda”, “Inventário Vivo de Carmen Miranda” e “Retratos de Carmen: Como Você Vê?”, entre outras. Em cada etapa, a IA foi orientada a trabalhar junto ao grupo para respeitar a autenticidade e honrar o legado da artista, preservando ao máximo o contexto histórico e evitando distorções que comprometessem sua memória.

O workshop “IA Criativa e Cultura Viva – O MIS que Virá” reforça o compromisso da Fundação Museu da Imagem e do Som em ampliar o diálogo entre cultura, tecnologia e sociedade, preparando novos caminhos para a atuação dos museus em um cenário de transformações rápidas e profundas.

Publicado em 03/12/2025 por Marcelo Egypto


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